Nota da Crítica
★★★★★
Em sua nova temporada, Stranger Things voltou para otimizar o terror e a fantasia, intensificando novas relações e expandindo com brutalidade seu universo. Sem perder seu caráter nostálgico, a série deixa as características televisivas e rema rumo a uma produção cinematográfica.
Eu conversei com a dubladora Isabelle Cunha, a Eleven de Stranger Things!
Surgindo de forma silenciosa, Stranger Things – antes de sua estreia em 15 de julho de 2016 – era conhecida como a “série da Winona Ryder” e não havia nenhuma grande expectativa sobre seu sucesso. Entretanto, oito episódios depois, a série havia se tornado uma das maiores estreias do ano e o mais novo símbolo da cultura Pop atual, tornando o dever dos Irmãos Duffer em criar uma segunda temporada excelente algo mandatório.
A série achou vários modos simples e exagerados de enaltecer esse segundo ano. Um deles foi o novo antagonista, nomeado como Devorador de Mentes, que conseguiu realmente me assustar e intrigar durante os nove episódios disponibilizados. Ao ser estabelecido a dimensão de seus poderes, você consegue entender que “ele” não é apenas uma entidade demoníaca, mas sim um organismo pensante que pode se manifestar das mais perigosas e diferentes formas. Vendo que a divisória entre o mundo real e o mundo invertido está cada vez mais maleável, podemos assumir que o Devorador de Mentes vai causar muito mais problemas.
A segunda temporada também acertou em cheio ao explorar novos personagens e formar novos vínculos. O melhor exemplo disso é a aproximação que houve entre o Dustin (Gaten Matarazzo) e o Steve (Joe Keery), que serviu como solução para apresentar traços inéditos da personalidade deles. Sendo mostrado como um “irmão mais velho”, o Steve conseguiu se redimir e provar que tem empatia, agradando a muitos nesse segundo ano da série; já o Dustin se tornou um garoto mais independente e menos ingênuo, o que encaixou perfeitamente no nível de complexidade que a trama seguiu.
Outro relacionamento que me chamou muito a atenção foi o da Max (Sadie Sink) com seu meio irmão Billy (Dacre Montgomery), que remete muito à todas as atemporais questões relacionadas a violência doméstica. Além disso, toda a química por trás da “amizade” da Max com o Lucas (Caleb McLaughlin) também foi muito bem-vinda, pois ameniza a pressão na relação do Mike e da Eleven.
A Eleven (Millie Bobby Brown) mudou bastante nesse segundo ano e admito que não sei se gostei tanto. Achei que a exploração de suas habilidades funcionou e que todo o arco dela com a irmã e com o Xerife Hopper (David Harbour) foi muito bem pensado e executado, uma ação que sem dúvida alguma foi corajosa por parte dos diretores. Toda essa mudança na personalidade da Eleven se fez emancipada em relação ao resto dos personagens e talvez isso possa ter me incomodado.
Eu entrevistei a atriz Linnea Berthelsen, a Kali de Stranger Things!
Stranger Things 2 é a ponte entre o simples ao ousado. Trazendo novamente os sentimentos que conectaram o público na primeira temporada, a série garantiu mais um ano de sucesso.
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